コスプレとは? このビデオでは、人類学者のキャロル・コスタの助けを借りて、コスプレの歴史と文化についてコメントしています. Dash Shaw の COSPLAYERS コミックを分析し、最終的に答えたのは、コスプレと欲求不満の人? エディション: コービー・モンテイロカタルシスに関するサポート: https://www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta Twitter: https://twitter.com/linck_alexandre Instagram: https://www.instagram.com/qnsarjeta/ Tiktok: https: / /www.tiktok.com/@qnsarjeta コミックに関する私の学術作品: https://unisul.academia.edu/AlexandreLinckVargas #cosplay #cospobre #cosplayer

37 Comments

  1. excelente video! nao cheguei a conferir ainda esse trabalho do dash shaw, por mais que esteja caçando há um tempo. voce chegou a ler o umbigo sem fundo dele? acho um quadrinho sensacional, muito rico, vale a pena dar uma olhada pra tirar o amargo da boca desse gibi, pq acredito que nessa outra historia ele consiga mostrar mais seu potencial como autor. abraço!!

  2. Poxa…. Queria ter visto a entrevista da Carol mais na íntegra. O trabalho dela pareceu bem interessante.

    Cara…. Eu sempre gostei de me fantasiar. Sempre gostei de fugir para a fantasia pq nunca senti mta correlação com a sociedade e os valores mais comuns. Mas qd tinha uns 18 anos e comecei a ir a eventos e ver os cosplays achei um máximo. Fiz alguns e amava a experiência. Nunca fiz para competir mas tinha mto dessa coisa que a Carol falou do "faça vc msm". E acho q isso de alguma forma me conectava com a fantasia, que sim era fuga e mto saudável. Pelo menos para mim. Eu adora ir fantasiada de casa ou do hotel para os eventos pq gostava da sensação de transgressão, das pessoas me olhando estranho. Gostava de sentir que desafiava os padrões de normalidade que eu nunca me senti adequada. E adorava o momento que chegava naquela tribo e me sentia liberta. Isso que estou relatando são experiências de 20 a 15 anos atrás. Hj mta coisa mudou. Inclusive a fetichismo com a cultura nerd. o ser nerd ficou impregnado dos valores que eu detestava e virou algo cada vez mais comercial. Tinha um quê de marginalidade que se perdeu. Os eventos viraram coisas imensas e tem mta gente que não se relaciona com a cultura nerd da msm forma como era antes. Acho que foi até por isso que eu acabei me afastando. Pq antes tinha mto essa coisa de convenção e foi ficando cada vez mais comercial.

    Sobre o quadrinho, eu não li, então, estou me baseando no que vc apresentou. Eu acho que essa pessoa, que pode ser homem ou mulher, que tem essa relação mais superficial com a cultura nerd (quadrinhos, animes, livros, filmes,….) pode ser que exista sim. Eu via há uns 15 anos. Então, a crítica talvez tivesse aí. Mas é claro que não vem sem um pouco de misoginia. Duas meninas, uma padrão de beleza outra não e uma série de outras coisas…

    Enfim… Minha motivação em escrever é despertar a crítica sobre o tal nerdola que vc sempre fala. Porque parece que existe um jeito retrógrado de ser nerd que deve ser criticado. Veja bem…. Não estou dizendo que essa galera da minha geração era santa não. Venho de uma geração que bullying, homofobia, racismo, entre outras coisas eram normalizadas. Mas de fato houve uma extrema capitalização de uma figura nerd, que foi esvaziada de significados. Por exemplo, essa coisa de querer fidelidade nas adaptações que vc sempre menciona. Pq o tal nerdola as x insiste nisso? Pq o cara fazia quase um PhD nas histórias, personagens e autores. E tem coisa que descaracteriza para cumprir uma agenda supostamente progressista. Um exemplo foi a série produzida agora pela Amazon do senhor dos anéis sobre a segunda era. Ficou uma bosta! E descaracterizou para caramba. Transformou personagem em coisa que não tem nada a ver com o original. Qd se os caras tivessem procurado nos livros do Tolkien teriam achado mtos personagens maravilhosos para as agendas dos movimentos atuais. Mas o que rolou foi uma grande briga na internet, onde quem não aprovou a série era conservador. Quando no final das contas quem ganhou com isso foi a Amazon que produziu a série. Mas aí fica a pergunta pq ao invés de mais uma adaptação de Tolkien não optaram por autor não europeu ou uma mulher ou uma pessoa lgbtqia +? Pq eles sabiam que senhor dos anéis ia vender e para ficar bonito colocaram bandeira progressista. Encerrando…. Me dei a trabalho de fazer esse textão de millenial para provocar a reflexão de que as coisas são degradês e não bom ou mal, conservador ou progressista, nerdola ou nerd desconstruído. 😝

  3. Ainda espero que em um dos vídeos reclamando de otaku ele fale sobre a Hatsune Miku e esse fenômeno de cantores virtuais, acho que é mais interessante do que parece

  4. Este é um dos melhores vídeos do canal 👏. A entrevista com a especialista em cosplay foi muito massa. No final do vídeo, quando é dito pela especialista que o cosplayer tenta encontrar a si mesmo e se entender através desse ofício, me lembra muito um ator profissional, dentro do estudo da dramaturgia, buscando entender o personagem que irá interpretar, e como consequência, adquirindo alguma lição, aprendizado após tê-lo interpretado. É deverasmente rica uma discussão como essa, pois estudei teatro muitos anos, e vejo o cosplayer como uma espécie de "subgênero", uma forma menos complexa (dizendo a grosso modo), mais caricata e até mesmo rústica, da arte da atuação; até muito próxima dos primórdios do teatro, na Grécia antiga, quando a atuação era severamente dura e estereotipada. Já vi videos de cosplayers atuando muito bem, acreditando na cena que está sendo representada e convencendo o público que a aquela ilusão era real (mesmo que por uma fração de segundos). Óbvio que nem todo cosplayer entende de técnicas teatrais, mas embora envolto em obtusidade nesse sentido, não deixam de estarem fazendo teatro. Acho surreal. Pode ser viagem minha, mas eu não vejo o cosplay como uma mera performance desprovida de profundidade. Está muito ligado ao teatro, pois foi nele que surgiu a liberdade de homem interpretar mulher e vice versa, atores negros interpretarem personagens brancos. Daí que faz muito sentido, no cosplay, ter surgido o crossplay, que é personagens de gênero especifico sendo interpretados por pessoas de gêneros diferentes do gênero de origem do personagem. A discussão vai longe.

  5. Pra mim "Cosputa" é mais um termo para mulheres que modificam a roupa dos personagens para deixa-los extremamente sexualizados ou pra vender mídia pra punheteiro…

  6. Já faço cosplay a 20 anos (caramba, como o tempo passa), e tive a impressão que esse quadrinista não convive muito com o meio, como uma frustação DELE com algumas pessoas específicas. Sobre o hobbie, na real é BEM variado. As pessoas praticam o cosplay pelas mais diversas motivações e intuitos (pelo ato de criar a roupa, pela importancia da personagem na sua vida, por desejarem ser bonita como a personagem, ou porque querem praticar a arte teatral de ser algo que não são), mas de certa maneira todas estão lá pela performance e aspecto lúdico de fato. O hobbie ajuda demais as pessoas tímidas a se soltarem, outras a entenderem melhor sua identidade de gênero, e até mesmo a praticarem empatia quando se vestem daquilo que não são e tentam entender como é "estar na pele do outro" (a exemplo do crossdressing, quando você escolhe personagem de um sexo oposto ao seu). Nem todo cosplayer é gente boa, há pessoas preconceituosas e tóxicas no meio também (bem, que meio nerd não tem?), mas num aspecto geral, a comunidade é muito mais receptiva aos diversos tipos de corpos diferentes e acolhedora para a pluralidade do hobbie…. o que não é equivalente ao meio nerd em geral. É bem comum uma pessoa "fora das normas" seja altamente atacada e rechaçada no evento, enquanto os cosplayers o recebem com mais carinho e compreensão. Aliás, talvez mais do que custos e produção, a coisa mais distantemente difícil e DOLOROSA do hobbie, certamente é o público! Para cada 3 pessoas que pedem uma foto e elogiam sua fantasia, tem pelo menos 50 nerdolas estúpidos tentando destruir aquele cosplayer com o maior número de ofensas possível. Então as vezes é BEM difícil permanecer no hobbie se não for uma pessoa que pareça um modelo.

  7. Alexandre, já que falou de cosplay, você poderia então falar do manga "Sono Bisque Doll wa Koi wo Suru", ou "My Dress-Up Darling", que é uma visão menos pessimista e mais oriental do cosplay. Tem um aspecto "comédia romântica japonesa" que é meio batido, mas o manga segue bem essas frustrações do processo de criação do cosplay, incluindo o planejamento, as dificuldades técnicas, o processo, etc.

  8. Antes do Instagram existir, até meados de 2008, eu tinha um fotolog chamado /COSPOBRE. Acredite, tinha muita visualização…
    Antes disso a galera costumava usar mais o termo "toscosplay". Bons tempos.

  9. Eu consigo perceber uma certa relação com o RPG de mesa que eu jogo faz mais de 20 anos. Dentro do jogo, apesar de não nos fantasiarmos, também criamos personagens com os quais nos identificamos ou desejamos nos identificar. Conseguimos ali dentro do cenário fictício, diante de várias situações tomar decisões e atitudes que não tomamos como gostaríamos no dia a dia e quem sabe através do meio lúdico extravasar um pouco a culpa por viver constantemente nos reprimindo por causa de uma sociedade que poda e julga tudo aquilo que é diferente.

    Então, eu já julguei muito quem faz cosplay quando na verdade eu sempre fiz só que entre amigos longe dos olhos do publico, hoje entendo que são dois lados da mesma moeda.

  10. O cara usa um título bait com a palavra "verdade" (parece até um canal/site que assiste filmes e depois grava um "veredito" sobre) e diz que o Shaw usou muito de seus "achismos" no quadrinho. Tá bom. Nem vou falar minha opinião, mas o que acho legal é que cosplayers dão um colorido especial aos eventos que me recuso a ir.

  11. Na verdade eu sou frustrado por NÃO SER cosplay, porque cosplay custa muito dinheiro e eu não tenho dinheiro e tempo pra isso. Então eu fico muito feliz pela galera que tem dinheiro e tempo pra isso poder ser feliz da forma que eles podem!

  12. O Cosplay é uma arte sensacional, admiro muito as habilidades que o pessoal desenvolve para produzir as roupas. Adoro assistir os vídeos das produções no reels kkk

  13. Meus amigos e amigas cosplayers eram adultos mal crescidos e frustrados, eles iam nesses eventos faziam amigos e pegavam muita gente. Já eu era orgulhoso, bundão, mal crescido e frustrado e não pegava ninguém.

  14. Fiz cosplay dos 13 aos 18 anos e foi algo muito divertido. Naquela época era tudo muito artesanal e todo o processo era bem divertido pq muitas vezes envolvia a ajuda dos meus amigos, da minha família…minha irmã por exemplo levou uma noite toda fazendo um par de asas. Era incrível a sensação da galera chamando para tirar foto, amigos que se aproximaram a primeira vista por curtir a fantasia. São lembranças que eu vou guardar para sempre ❤

  15. Se você nunca fez cosplau na sua vida e NÃO SABE COMO É FAZER COSPLAY E 0S BENEFÍCIOS EM MUITA GENTE QUE DESISTIU DO SUICÍDIO POR CAUSA DELE, apague esse vídeo.

  16. Sou cosplayer (aqui em Belo Horizonte sou conhecido como "Tio Elfo, por sempre andar fantasiado de mago elfo nos eventos), e gostei MUITO desse vídeo! Eu diria que é praticamente uma aula sobre cosplay. Tem o "Selo de Aprovação do Tio Elfo"!!!

  17. Isso me lembrou de uma coisa que eu vi, uma cOsPlAyEr usando a Chun-Li pra fazer cosplay mas de um jeito q na minha visão é meio nada a ver, a mina usava só o penteado da Chun-Li e um biquíni azul, isso poderia ser considerado cosplay ou seria o tal cosputa?